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domingo, agosto 08, 2010

Cheiro de churrasco?


Essa foi a primeira impressão da Jana quando abrimos uma garrafa da Aecht Schlenkerla Rauchbier Märzen. E o cheiro de churrasco é impressionante. Até o aroma daquela gordurinha desmanchando no espeto pudemos sentir. Embora fora de época, afinal, o outono já passou e não sei se daria certo tomá-la durante o outubro do hemisfério sul, a cerveja é muito boa. Como lido lá no Brejas, o aroma não acompanha tanto o sabor, mas não a diminui por causa disso: encorpada, com espuma persistente e cremosa. 
Drinkability média, porque, para quem a toma pela primeira vez pode se assustar, como eu me assustei (tenho quase certeza de que já a experimentamos, mas não consegui me lembrar. Desculpas aos confrades!). Paguei R$12 e alguma coisa na garrafa, e recomendo. Com um churrasco acompanhando deve ficar excelente! Abraço!

domingo, agosto 01, 2010

Viva Porto Alegre!


Após a última não tão bem sucedida incursão às cervejas gaúchas, eis que na noite de ontem redescobri uma das microcervejarias da região: a Dado Bier. Não sei há quanto tempo estão produzindo cervejas artesanais, e também não encontrei essa informação no site da empresa, mas o fato é que estão produzindo uma ótima Weiss e uma excelente Belgium Ale. Infelizmente, a grana tava mais curta do que nunca, no último final de semana do mês, e não pude experimentar a Black, as três marcas que o Elvis Café oferecia.

Também faltou uma máquina fotográfica, de novo, para mostrar o excelente café, inspirado no rei do rock, aqui em Farroupilha. As atendentes falharam com os copos, e o preço das cervejas é salgado, mas as cervejas e as companhias compensaram todos os problemas.
As garrafas seguem o formato das Baden Baden, Colorado, aquela gordinha, de 600 ml. Não sei por que elas combinam com a ideia artesanal das cervejas, e se alguém puder tirar essa dúvida agradeço.  O rótulo também ajuda, com aquela pretensão retrô, mas pelo menos a Dado Bier é sincera, lá na bolacha está escrito: desde 1995, não mil oitocentos e alguma coisa, como em algumas tentativas fracassadas de algumas cervejas quererem passar por mais velhas do que realmente são, como se isso lhes conferisse mais qualidade.

Ambas apresentam uma carbonatação média, de aroma e sabor equilibrados. A espuma é relativamente espessa, mas se desfez rapidamente (o copo aqui pode ter influenciado). Como prefiro as Ale, me identifiquei com a Belgium, e ganhou ótimo na minha avaliação em drinkability. Elas são ótimas cervejas, a de trigo é uma de trigo, a ale é uma ale, por isso não vou entrar em detalhes. São tão boas quanto as da Eisenbahn, e por isso minha surpresa, depois da experiência com a Shimitt. Falta agora experimentar as demais – li até sobre uma edição de páscoa, a double chocolate stout – e ver no que dá. Não sei se a Ilex mudou alguma coisa da primeira e única vez que a experimentei, mas a ideia de combinar as duas paixões gaúchas – cerveja e chimarrão – não tinha “dado” (foi sem querer) muito certo. Em breve, mais notícias desses pagos... com fotos, prometo!